Eram duas caveiras que se amavam / e à meia-noite se encontravam
pelo cemitério os dois passeavam / e juras de amor então trocavam.
Sentado os dois em riba da lousa fria / a caveira apaixonada assim dizia
que pelo caveiro de amor morria / e ele de amores por ela vivia.
Ao longe uma coruja cantava alegre / de ver os dois caveiro assim feliz
e quando se beijavam em tom fúnebre / a coruja batendo as asa pedia bis.
Mas um dia chegou de "pé junto" / um cadáver, um defunto
E a caveira por ele se apaixonou / e o caveiro antigo abandonou.
O caveiro tomou uma bebedeira / e matou-se de modo romanesco
por causa dessa ingrata caveira /que trocou ele por um defunto fresco.
Alvarenga, Ranchinho e Chiquinho Sales (1940)
Versão Tangos & Tragédias
Ps: Música mais cantada por vovô em dias de bebedeira.
9.11.08
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